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Dança e autoconhecimento

Você já reparou que quase toda escola de dança possui uma sala com espelho? Já se perguntou por quê?

A resposta pode ser técnica para muitas pessoas: “para que o professor possa enxergar a todos os alunos e o aluno ao professor, tendo como referência a mesma direção”. Porém, você já parou para pensar que, estar na frente de um espelho, numa aula de dança, proporciona uma simples, porém fantástica, oportunidade de enxergar a si mesmo de uma maneira totalmente diferente?

Já ouvi de muitas pessoas, e inclusive eu mesma, como aluna e professora, sempre espalhei por aí, que “a dança é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento”. No entanto, parei esses dias para ir mais a fundo nesse pensamento. Seguem, então, algumas constatações:

Você passa a se olhar com mais atenção

Ao deparar-se diante do espelho, você olha o professor, com o intuito de entender e reproduzir seus movimentos, mas, em seguida, você necessariamente precisa SE OLHAR. No meu entendimento, a “mágica” começa aí.

Você descobre que é capaz

Você se dá conta de que é capaz de realizar coisas com o seu corpo, que você nem imaginava que conseguiria. Talvez, você que nunca dançou, pode estar pensando “ah, mas EU não seria capaz”. Posso responder com toda certeza: a menos que você tenha uma limitação física muito grave, como uma paralisia, por exemplo, você é capaz sim! rs

Você aprende mais sobre sua personalidade

Depois de um tempo de prática, você consegue enxergar sua personalidade impressa na sua dança. Dessa maneira fica fácil de entender seus próprios padrões comportamentais. Como eu sou na dança? Delicada? Intensa? Precisa? Forte? Sensual? Bem humorada? Certamente minha dança estará refletindo quem eu sou na vida, trazendo à tona características da minha identidade. Que maravilha ter acesso a todo esse material a nosso respeito, para que possamos tanto passar a respeitar nossas limitações, quanto transformar aquilo que queremos melhorar!

Você reserva um tempo só pra você

Aprender a dançar exige concentração, é quase uma meditação! Você precisa FOCAR EM VOCÊ mesmo(a), se não, não consegue realizar o passo. Já tentou realizar um pas de bourrée enquanto pensa na conta que tem pra pagar? A menos que tenha muito tempo de prática, seria uma missão impossível, rs. Ainda mais nos dias atuais, ter um tempo para observar a si, e ao que a sua alma ou essência (como preferir chamar) têm a dizer através corpo, chega a ser uma benção!

Ai, ai… E pensar que o autoconhecimento é apenas um dos inúmeros benefícios que a dança proporciona. *-*

E você? Aposto que, se você já praticou uma dança, teria muito que contar sobre como pôde se conhecer melhor através dessa prática… E se nunca praticou, quais são as suas expectativas? De uma forma ou de outra, vou adorar saber, então fique a vontade para deixar o seu comentário aqui abaixo ??

Namastê!

7 dicas valiosas para ter sucesso na vida – Parte 2

Se você não leu à Parte 1 deste post, recomendo fortemente que leia antes de continuar. É só clicar aqui.

Bem, agora que você já conhece a Teoria das Necessidades Humanas de Maslow, e também as 3 primeiras dicas para ter sucesso, está na hora de ter acesso às demais. Aí vão:

DICA 4

Se você continuar fazendo as mesmas coisas que você sempre fez, vai continuar tendo os mesmos resultados. Você está insatisfeito(a) com alguma coisa em sua vida? Então porque continua agindo sempre da mesma forma? Você acha que é vítima das circunstâncias? Ou sabe, de alguma forma, que tudo o que acontece com você é um reflexo de como você se comporta?

Como eu havia dito, todas as dicas estão obrigatoriamente relacionadas com a DICA 1. Você precisa se conhecer, saber quais são as ações que acaba executando automaticamente, muitas vezes sem perceber. Somente assim será capaz de perceber quais atitudes suas estão te levando a obter os mesmos resultados indesejados.

DICA 5

Pare de responsabilizar os outros pelos seus problemas. Mais uma vez: Tem certeza que a culpa é sempre do outro? Você é a vítima e não pode fazer nada para evitar a situação afinal?

Quando assumimos as rédeas da nossa própria vida, um leque enorme de possibilidades surge à nossa frente. E isso é ótimo, pois o nosso sucesso não estará mais condicionado à atitude daqueles que nos cercam. Pense nisso!

DICA 6

Estabeleça metas. Você sabe a diferença entre sonho e meta? Um sonho é algo intangível, ou seja, algo que não pode ser medido. Porém, a meta é totalmente tangível. Quando você estabelece uma meta, significa que você respondeu a todas estas perguntas: O que eu quero? Por que eu quero? Como eu faço para alcançar? Quem pode me ajudar? Quando eu quero alcançar? Onde será? Quanto vai custar?

DICA 7

Se espelhe em pessoas que já atingiram o sucesso, mas não qualquer sucesso, o sucesso que você deseja. Você quer ser uma executiva de sucesso, mas perde horas acessando o perfil de blogueiras de moda no Instagram? Dessa maneira você pode até aprender a se vestir como uma executiva de sucesso, mas nunca aprenderá a fazer o que uma executiva faz para ter sucesso.

O espelhamento é uma ferramenta poderosíssima para alcançar o sucesso. No entanto, escolha com total consciência quem são as pessoas que você quer espelhar. Informe-se sobre a sua biografia. Como foi que ela chegou onde chegou? Que tipo de postura ela adota? De que maneira ela organiza a sua rotina, e como essa rotina está relacionada aos seus objetivos?

Eu poderia passar horas falando e escrevendo sobre cada uma das dicas, isso dá muito pano pra manga! Quem sabe eu faça um post me aprofundando mais em cada uma delas… Se isso te anima, me ajude a saber comentando logo abaixo 😉

Namastê!

7 Dicas valiosas para ter sucesso na vida – Parte 1

O que é o sucesso pra você?

Por que tantas pessoas alcançam sucesso em várias áreas de suas vidas e mesmo assim não são felizes?
O que nos preenche?

Desculpe começar assim, com tantas perguntas, mas elas estão aí por alguns motivos:

1. Para trilhar um caminho em direção a um objetivo, seja ele qual for, é necessário primeiro que se tenha clareza de onde se quer chegar.
2. Saber por que algumas pessoas fracassam revela o que não se deve fazer e, consequentemente, nos dá pistas do melhor caminho a seguir.
3. Questionar é bom. A curiosidade nos faz aprender!

E por falar em aprender, gostaria de apresentar a vocês a “Hierarquia das Necessidades Humanas”, teoria criada pelo psicólogo Abraham Maslow. Segundo ele, o homem é motivado segundo suas necessidades, e estas se manifestam em graus de importância. Ou seja, algumas necessidades humanas básicas devem ser satisfeitas para que se possa prosseguir em direção às demais.

• Necessidades fisiológicas: respirar, comer, beber, dormir, sexo… necessidades ligadas à sobrevivência.
• Necessidades de segurança: proteção física e moral sua e de sua família, estabilidade financeira e necessidade de ordem.
• Necessidades sociais: amor e afeto, necessidade de ter amigos, um companheiro, filhos e pertencer a uma comunidade.
• Necessidades de estima: aceitação, autoconfiança, independência, liberdade.
• Necessidade de auto-realização: desenvolvimento pessoal, desenvolvimento pleno da sua criatividade e dos seus talentos.

A teoria de Maslow certamente ajuda a explicar por que algumas pessoas parecem ter tudo para serem felizes, no entanto não o são.

E você? Em qual nível da pirâmide está? Em qual necessidade você precisa focar para passar para o próximo nível?

Bem, já foram muitas perguntas em um post só, né? rs…

Então finalmente vamos às dicas!

DICA 1

Invista em autoconhecimento. Questione-se, leia ou faça cursos de autodesenvolvimento, converse com pessoas experientes. Afinal, hoje em dia tem muito recurso interessante ao nosso alcance! Sem contar que essa dica está obrigatoriamente relacionada com todas as demais que seguem. Lembre-se: ter sucesso é ter uma vida que é coerente com sua essência, portanto, busque-a.

DICA 2

Reconheça sua sombra. Somos humanos, todos temos qualidades e defeitos. Temos sim que fortalecer nossos pontos fortes, mas assumir nossos pontos fracos é o primeiro passo para transformá-los.

DICA 3

Pare de se preocupar com o que você não pode controlar e foque naquilo que você pode controlar. Sabe aquela pessoa ou situação que você não consegue mudar? Pois é, pare de perder tempo com isso e invista sua energia em coisas que só dependem de você!

(continua na Parte 2…)

Namastê 😉

O segredo das posturas de equilíbrio da Yoga

Como muitos já sabem, eu sou instrutora de Yoga, e nas minhas aulas de Hatha é muito interessante ver como as pessoas se comportam quando proponho uma postura de equilíbrio.

Pode parecer simples permanecer com um dos pés suspenso do chão, mas não é. E quando os alunos iniciantes percebem isso, ficam surpresos. É muito comum que eles fiquem visivelmente frustrados com o fato de não conseguirem se estabilizar. Eles franzem a testa, bufam, ralham consigo mesmos, e quando não agem assim, geralmente têm uma crise de riso nervoso.

Eu procuro enfatizar que é necessário que sejam gentis com eles mesmos nesse momento. Afinal, sempre que nos propomos a realizar algo novo, algo que não executamos no nosso dia a dia, o cérebro exige um tempo para processar.

Além disso, são muitos os fatores que podem favorecer ou desfavorecer o equilíbrio: posição do pé, do joelho, do quadril, do tronco e da cabeça, olhar, respiração, (des)concentração…

Por esse motivo o exercício de equilíbrio começa sempre com a auto-observação, etapa que, quase sempre, os alunos preferem pular. Eles estão ansiosos para se verem executando perfeitamente o ásana (postura)! Não percebem que o benefício da prática das posturas de equilíbrio está muito mais no processo que está acontecendo, já na tentativa de equilibrar-se, muito mais do que quando se alcança a postura final.

E não é que é assim também com a nossa vida?

Quantas vezes banalizamos o momento presente, investindo energia apenas na produção de pensamentos do tipo “quando eu conseguir tal coisa…”, “quando eu chegar lá…”?

Se pararmos para pensar, a riqueza da vida está muito mais no caminho que percorremos. O curto momento em que alcançamos um objetivo é apenas o resultado das nossas pequenas vitórias somadas.

E o equilíbrio?

Bem, sabemos que até o objeto mais estático é composto por partículas que se movem constantemente. Portanto, acredite, não há nada de errado na oscilação! Como disse Albert Einstein: “A vida é igual andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento.”.

Namastê!

Qual é a sua tribo?

Se eu te perguntar “Qual é a sua tribo?”, você saberá responder?

A necessidade de pertencer a um grupo sempre foi objeto de estudo através da história. O psicólogo Abraham Maslow, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, mais conhecida como Pirâmide de Maslow, é um dos exemplos.

Todos nós temos necessidades sociais, de amor e de afeição. No entanto, podemos encontrar algumas armadilhas na tentativa de pertencer a um grupo. Uma delas é quando perdemos nosso tempo nos esforçando para ser alguém que não somos, para que sejamos aceitos.

No vídeo de hoje, para ilustrar essa situação, me utilizei da interpretação do arquétipo do Patinho Feio, contida no Livro “Mulheres que correm com os lobos”, de Clarissa Pinkola Estés.

Ela propõe que você se imagine sendo um cisne que tenta ser um rato. Imagine você tendo que fingir sendo bem pequeno e cinzento, imagine você tendo uma calda comprida, e tendo que andar como um rato. Seria bem difícil, não é mesmo? Porém é assim que agimos muitas vezes, no intuito de atender às expectativas alheias.

Na estória, o Patinho Feio passa um bom tempo vagueando, instintivamente em busca da sua verdadeira família. E é o que Clarissa propõe como alternativa: gastar seu tempo buscando a sua tribo é melhor do que passar uma eternidade tentando ser quem você não é!

Mas, e como saber qual é a sua tribo?

Primeiro se conheça, tenha clareza de quais são as coisas que te atraem, e vá em busca delas. Será inevitável que se depare com pessoas que estão buscando as mesmas coisas e, portanto, terão afinidades com você.

Aqui na Mandala temos inúmeros exemplos de pessoas que vieram procurar por uma atividade física, ou um desafio, ou uma maneira de se expressar, e acabaram formando verdadeiras comunidades!

Não tenha medo de seguir a sua intuição, de ir atrás daquilo que você gosta. Não se importe com os comentários das pessoas que tentam te frustrar. Certamente elas não fazem parte da sua tribo, e não há mal nenhum nisso. Somente significa que é difícil pra elas entenderem a importância daquilo pra você. Simplesmente agradeça o comentário, siga em frente com os seus sonhos e procure a sua tribo!

Namastê 🙂

Como posso ajudar?